terça-feira, 27 de agosto de 2013

Graciliano Ramos


Graciliano Ramos foi o grande homenageado da FLIP 2013 (leia mais aqui)!

Também foi o autor escolhido pela Secretaria Municipal de Educação para a Maratona Escolar do 2013, ocasião em que alunos da rede pesquisam e escrevem sobre a vida e obra de um escritor concorrendo a um prêmio pela Academia Brasileira de Letras (saiba mais clicando aqui).




Por estes motivos ele foi o autor escolhido para a postagem no blog como uma homenagem das Bibliotecas Escolares Municipais!


Graciliano Ramos
 1892 -1953

Foto: © Kurt Klagsbrunn

BIOGRAFIA

Graciliano Ramos de Oliveira foi um romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista brasileiro do século XX, mais conhecido por seu livro Vidas Secas (1938). Nasceu em Quebrangulo, em 27 de outubro de 1892. Primeiro de dezesseis irmãos de uma família de classe média do sertão nordestino, ele viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro, como Buíque (PE), Viçosa e Maceió (AL). Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista.
Em setembro de 1915, motivado pela morte dos irmãos Otacília, Leonor e Clodoaldo e do sobrinho Heleno, vitimados pela epidemia de peste bubônica, volta para o Nordeste, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.
Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930. Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Frederico Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).
Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial, professor e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo, e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.
Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino.
Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil - PCB (que nos anos sessenta dividiu-se em Partido Comunista Brasileiro - PCB - e Partido Comunista do Brasil - PCdoB), de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes; nos anos seguintes, realizaria algumas viagens a países europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954). Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.
Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Graciliano_Ramos 




CURIOSIDADES

  • Foi o primeiro de dezesseis filhos de Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ferro Ramos;
  • Cresceu em meio às surras aplicadas pelo pai, o que o fez acreditar desde cedo que todas as relações humanas se movem pela violência;
  • Em 1904 criou um jornal dedicado às crianças, o Dilúculo;
  • Adotou diversos pseudônimos nos jornais em que colaborou. Alguns deles: Feliciano de Olivença (quando publicou sonetos na revista O Malho), Almeida Cunha, S. de Almeida, Soares Lobato, Soares de Almeida Cunha e Lambda;


  • Em 1910 o Jornal de Alagoas moveu um inquérito literário contra o escritor, que era colaborador do jornal;
  • Ficou viúvo de sua primeira esposa em 1920, que o deixou com quatro filhos pequenos;
  • Foi prefeito na cidade de Palmeira dos Índios no final da década de 20, mas renuncia ao cargo em 1932;
  • Foi descoberto para a literatura a partir dos relatórios que enviava ao Governo do Estado de Alagoas, na época em que era prefeito de Palmeira dos Índios. Os relatórios chamaram atenção para seu modo literário de escrever;
  • Seu primeiro livro, Caetés, que vinha escrevendo desde 1925, é lançado em 1933;
  • Foi diretor da Imprensa Oficial em Maceió;
  • Fundou uma escola no interior da sacristia da igreja matriz em Palmeira dos Índios;
  • Escrevia seus livros à mão;
  • Foi acusado informalmente de ter conspirado no mal sucedido levante comunista de novembro de 1935 e preso em Maceió. Foi levado para o Rio de Janeiro com outros 115 presos, onde permaneceu até 1937;
  • Graciliano Ramos e Olga Benário estiveram presos na Casa de Detenção da Rua Frei Caneca, no Rio de Janeiro, na mesma época;
  • O tempo em que passou preso na Casa de Detenção da Rua Frei Caneca, no Rio de Janeiro, e na Colônia Correcional de Dois Rios, na Ilha Grande, é relatado em seu livro  Memórias do Cárcere, que foi publicado incompleto, faltando o capítulo final, pois Graciliano morreu antes;
  • Seu livro Angústia recebeu em 1937 o prêmio Lima Barreto pela Revista Acadêmica;
  • Recebeu o prêmio Literatura Infantil do Ministério da Educação pelo seu livro A terra dos meninos pelados;
  • Em 1939 é nomeado Inspetor Federal do Ensino Secundário no Rio de Janeiro;
  • Recebeu em 1942 o prêmio Felipe de Oliveira pelo conjunto de sua obra, por ocasião de deus 50 anos;
  • Escreveu em parceria com Jorge Amado, José Lins do Rego, Aníbal Machado e Rachel de Queiroz o livro Brandão entre o mar e o amor;
  • Filiou-se ao Partido Comunista em 1945;
  • Foi eleito presidente da Associação Brasileira de Escritores em 1951, e reeleito no ano seguinte;
  • A Câmara Municipal do Rio de Janeiro lembrou os 60 anos de Graciliano Ramos em sessão presidida por Peregrino Júnior, da Academia Brasileira de Letras, na qual falaram sobre sua obra Jorge Amado, Peregrino Júnior, José Lins do Rego e outros;
  • O livro  Vidas Secas recebeu o prêmio Fundação William Faulkner na Virgínia, Estados Unidos;
  • Tinha predileção pelas narrativas em primeira pessoa;
  • Foi comerciante de tecidos;
  • Não fez nenhuma faculdade;
  • Era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os ensinamentos e os elementos de retórica;
  • Era pai de oito filhos: quatro do primeiro casamento com Maria Augusta Barros e quatro do casamento com Heloísa Leite de Medeiros;
  • Luiza Ramos, sua filha com Heloísa Leite de Medeiros, foi casada com James Amado, irmão do escritor Jorge Amado;
  • Era fumante;
  • Morreu de câncer em 20 de março de 1953;
  • Os livros Vidas Secas e Memórias do Cárcere foram adaptados para o cinema por Nelson Pereira dos Santos em 1963 e 1984. Vidas Secas recebeu os prêmios Catholique International du Cinema e Ciudad de Valladolid (Espanha);
  • Após a sua morte, a responsável pela publicação de suas obras foi sua esposa Heloísa Leite de Medeiros.

  
Fontes:


E aí? Deu curiosidade de saber mais sobre sua vida e obra? Visite uma de nossa BEM e procure os livros de/sobre Graciliano Ramos.

Na Biblioteca Escolar Municipal do Rio Comprido - Aluísio Azevedo você encontra:

  • Alexandre e outros heróis;
  • Angústia;
  • Caetés;
  • Cartas de amor à Heloísa;
  • Infância;
  • Insônia;
  • Linhas tortas;
  • Memórias do cárcere;
  • São Bernardo;
  • Terra dos meninos pelados (infantil);
  • Vidas secas;  
  • Velho Graça: uma biografia de Graciliano Ramos (Autor: Denis de Moraes)

  •         Vidas Secas; 
  •         Infância;
  •         Histórias Incompletas; 
  •         Viventes das Alagoas; 
  •          Memórias do Cárcere. 

  • Alexandre e outras histórias;
  • Angustia;
  • Infancia;
  • Insonia;
  • Linhas Tortas;
  • Memórias do Cárcere;
  • São Bernardo.





Postado por: Telma Maria de Oliveira - Bibliotecária da BEM Glória – Pedro Nava
                    Claudio Márcio R. Maia - Bibliotecário Subgerente da BEM do Rio Comprido - Aluísio Azevedo
                    Adriana de Cristo - Bibliotecária Subgerente da BEM de Copacabana - Carlos Drummond de Andrade/Max Feffer