segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Conheça a BEM da Penha

BIBLIOTECA ESCOLAR MUNICIPAL DA PENHA

ÁLVARO MOREYRA


 2013 : “Jubileu de Coral” – 35 anos de informação, cultura e lazer.



      

HISTÓRICO

Foi criada a pedido da comunidade pelo Decreto Lei nº 1580, de 31/05/1978, do prefeito Marcos Tamoyo e inaugurada em 16 de novembro de 1978 com o nome de Biblioteca Regional da Penha.

Foi instalada numa área de 269 m², onde antes funcionava um Centro de Saúde. Era constituída inicialmente somente por uma Seção de Adultos e uma Seção Infantil, realizando os serviços de pesquisa e empréstimo de livros. Ficou subordinada à Secretaria Municipal de Educação e Cultura, de 1978 a 1986 e à Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, de 1986 a 1991.

Em 1987 a Biblioteca teve sua denominação alterada para Biblioteca Popular da Penha e em 1990 foi regulamentada a Lei que autorizava o Poder Executivo a dar o nome de escritores brasileiros falecidos às Bibliotecas Populares. Assim, passou a chamar-se Biblioteca Popular da Penha – Álvaro Moreyra, escritor que, nessa ocasião, ainda tinha familiares no bairro da Penha.


Em 1992, foi criada a Seção Louis Braille para deficientes visuais, oferecendo livros em Braille e áudio-livros (gravados em fitas cassete e, posteriormente, em CDs).

Em 18/08/1993, foi inaugurada a 1ª Cordelteca da Rede de Bibliotecas do Rio de Janeiro, composta por volantes de literatura de cordel e tendo como padrinho o cordelista Raimundo Santa Helena.

A Biblioteca sempre deu ênfase aos eventos culturais, apresentando durante todos esses anos, contação de histórias, palestras, aulas e apresentações teatrais, oficinas de arte e outros.

Em 2005, começamos as apresentações dos saraus, inicialmente itinerantes, com poetas e artistas da comunidade. O Sarau “Cultura e Poesia na Penha” foi apresentado em faculdades,   shopping center e outros espaços culturais.

Em 2007, a Biblioteca passou a chamar-se Biblioteca Popular Municipal Álvaro Moreyra – Penha.


No dia 1º de março de 2011, dezesseis bibliotecas, incluindo a da Penha, foram transferidas para a Secretaria Municipal de Educação (SME), através do Decreto 33444, assinado pelo prefeito Eduardo Paes, recebendo a nova denominação de Bibliotecas Escolares Municipais, que já tinham como finalidade principal o incentivo ao hábito de ler, principalmente entre crianças e jovens, passaram a ter “como foco prioritário de atuação o atendimento aos alunos matriculados na Rede Pública Municipal de Ensino e suas famílias”.

        A Biblioteca, além dos serviços comuns de atendimento, empréstimo e pesquisa, também apresenta bimestralmente os saraus temáticos, que são encontros poético-musicais com artistas da comunidade, para todos os públicos, além de diversas outras atividades que favorecem o gosto pela Literatura. 
 


ALVARO MOREYRA: BIOGRAFIA



       Álvaro Moreyra da Silva nasceu em Porto Alegre, em 23 de novembro de 1988. Aos 22 anos, veio para o Rio, a fim de concluir o curso de Direito. Entre 1912 e 1914, morou na Europa, conhecendo a França, a Bélgica, a Itália e a Inglaterra. De volta ao Brasil, iniciou sua carreira de jornalista, como redator em uma série de jornais, no Rio de Janeiro.






Na década de 40, atuou com sucesso nas rádios, interpretando papéis escritos por ele. Antes de 1927, fundou o teatro nacional de renovação. Dez anos depois, organizou a Companhia Dramática Brasileira.
   
                                            
Nos anos 50, Álvaro Moreyra começou a colecionar prêmios. O primeiro foi para o disco de poesias “Pregões do Rio de Janeiro”, considerado o melhor de 1958 na sua categoria.
No ano seguinte, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, no dia 13 de agosto. O escritor também foi membro da Academia Carioca de Letras e da Fundação Graça Aranha.
Álvaro Moreyra foi casado com Eugênia Moreyra, atriz, ativista política e a primeira repórter brasileira.



OBRAS DO AUTOR NA BIBLIOTECA

A Biblioteca possui os seguintes títulos do autor:
·         As amargas, não... Lembranças
·         A Cidade Mulher
·         Adão, Eva e outros membros da família
·         Circo
·         Cada um carrega seu deserto




“Andei pelas estradas, amei todas as flores, todos os pássaros,
 as árvores e a sombra das árvores, a água das fontes,
as frutas que nascem da terra. Disse bom-dia aos homens e aos bichos.
Nunca fiz mal a ninguém. (...) Sou uma espécie de santo desempregado, mas tão contente, tão agradecido, que vivo sempre dizendo
– Obrigado, meu Deus, obrigado.”

(MOREYRA, Álvaro. Cada um carrega o seu deserto. Porto Alegre: Instituto Estadual do Livro: Edipucrs, 1994. p. 44)







Biblioteca Escolar Municipal da Penha - Álvaro Moreyra
Rua Leopoldina Rego, 734, Telefone: 3885-8477



Postado por Ana Cristina Pinto, bibliotecária subgerente da BEM.