Os Bailes de Máscaras também chamados de Bailes à Fantasia foram eventos precursores do carnaval moderno no Brasil, tendo acontecido, primeiramente, no Rio de Janeiro. Na primeira metade do século XIX fizeram frente ao conjunto de brincadeiras conhecidos como Entrudos, marcando a adesão da nova burguesia à folia e incorporação ao carnaval brasileiro, do luxo e da sofisticação característicos das festas de Paris (Ferreira, 2005 a, 2005 b). Sendo assim, os materiais a serem utilizados tanto podem ser reciclados, como também elementos que dêem brilho e sofisticação às máscaras.
A partir de uma base de EVA, reforçada com jornal e cola, os participantes deixaram que a magia transformadora do carnaval - onde o pobre vira rico, o rei é um mendigo e o cotidiano é deixado de lado por uns dias em uma inversão da ordem – desse fluidez e criatividade à imaginação.
Trabalhar com este elemento, cujo uso é tão extenso no tempo e no espaço, indo do sagrado ao profano e sendo, possivelmente, o mais simbólico elemento da linguagem cênica, é sempre uma experiência enriquecedora.
Sob a máscara tudo se esconde; o bem e o mal,
o feio e o belo e o carnaval,
o feio e o belo e o carnaval,
é basicamente uma inversão do mundo, uma catástrofe.
Só que é uma reviravolta positiva, esperada, planificada e,
por tudo isso, vista como desejada e
necessária em nosso mundo social´´
(Da Matta, Roberto. O que faz o Brasil )
A ALEGRIA CONTINUA NA BEM DO BEM JOSE LINS DO REGO
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