NOVEMBRO
NA BEM DA PENHA
Novembro
foi um mês de muitos “agitos” na BEM da Penha.
Começamos
no dia 7, tendo uma tarde muito legal com o escritor Júlio Emílio Braz.
Ana Cristina, a subgerente, o autor, Cilene, da SME e Ana Maria, funcionária. |
Ele
contou muitas histórias da sua vida e falou sobre seus livros, a maioria
dedicados ao público jovem.
Estiveram
presentes alunos e professores das Escolas Municipais Conde de Agrolongo,
Aníbal Freire e Clóvis Bevilaqua.
Já
no dia 12, a
brincadeira correu solta entre as crianças da Escola Municipal Prof. Augusto
Motta.
Teatro,
contação de histórias, expressão corporal e oficina de arte fizeram parte da
atividade “Brincando e Aprendendo”, realizado pelos artistas Ray Vidal, Fabíola
e Graça Galafassi e Sol Di Lara.
Fechamos
o mês com o evento mais esperado – a comemoração do jubileu de coral (35 anos)
da BEM da Penha.
Desses
35 anos, há muita história pra contar. Algumas foram contadas por Aldezirene
Cerqueira, a Dedé, homenageada no evento junto com Mestre Jonas Camacho, o
líder do abaixo-assinado que solicitou e conseguiu uma biblioteca pública no
bairro da Penha, em 1978.
O
Sarau “Alegria é a Melhor Coisa que Existe” homenageou também os 100 anos de
Vinicius de Moraes e a negritude brasileira.
A
Banda do Livro e o Bloco da Leitura, formados por artistas do bairro,
apresentaram-se abrilhantando a festa.
BEM DA PENHA-ÁLVARO MOREYRA
Desde 1978, um bom lugar pra ler um livro,
pesquisar, se divertir, fazer amigos...
Poema dedicado
a todos os amigos que estão e já estiveram partilhando e compartilhando na BEM
da Penha
Soneto do amigo
Vinicius de Moraes
Vinicius de Moraes
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...