terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Agitos na BEM da Penha

NOVEMBRO NA BEM DA PENHA


 
Novembro foi um mês de muitos “agitos” na BEM da Penha.
Começamos no dia 7, tendo uma tarde muito legal com o escritor Júlio Emílio Braz.





Ana Cristina,  a  subgerente,  o  autor,  Cilene,
da SME e Ana Maria, funcionária.


Ele contou muitas histórias da sua vida e falou sobre seus livros, a maioria dedicados ao público jovem.




Estiveram presentes alunos e professores das Escolas Municipais Conde de Agrolongo, Aníbal Freire e Clóvis Bevilaqua.







Já no dia 12, a brincadeira correu solta entre as crianças da Escola Municipal Prof. Augusto Motta.
Teatro, contação de histórias, expressão corporal e oficina de arte fizeram parte da atividade “Brincando e Aprendendo”, realizado pelos artistas Ray Vidal, Fabíola e Graça Galafassi e Sol Di Lara.

Fechamos o mês com o evento mais esperado – a comemoração do jubileu de coral (35 anos) da BEM da Penha.




Desses 35 anos, há muita história pra contar. Algumas foram contadas por Aldezirene Cerqueira, a Dedé, homenageada no evento junto com Mestre Jonas Camacho, o líder do abaixo-assinado que solicitou e conseguiu uma biblioteca pública no bairro da Penha, em 1978.




O Sarau “Alegria é a Melhor Coisa que Existe” homenageou também os 100 anos de Vinicius de Moraes e a negritude brasileira.


A Banda do Livro e o Bloco da Leitura, formados por artistas do bairro, apresentaram-se abrilhantando a festa.



BEM DA PENHA-ÁLVARO MOREYRA
 Desde 1978, um bom lugar pra ler um livro, pesquisar, se divertir, fazer amigos...


Poema dedicado a todos os amigos que estão e já estiveram partilhando e compartilhando na BEM da Penha


Soneto do amigo
           Vinicius de Moraes


Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...